domingo, 18 de novembro de 2012
Ronaldo
Ronaldo Soares Giovanelli (São Paulo, 20 de novembro de 1967) é um ex-futebolista brasileiro. Atuou como goleiro em diversos clubes, destacando-se no Sport Club Corinthians Paulista, onde é considerado um dos maiores a terem atuado na posição na história do clube.Ronaldo começou sua caminhada no futebol em 1979, quando passou em uma peneira realizada no Corinthians. Como profissional, fez sua estréia no dia 7 de fevereiro de 1988, num amistoso contra o São José, que terminou empatado com placar mínimo. Era o terceiro goleiro do time, em uma época em que o Corinthians contava com Carlos e Valdir Peres.
Com Valdir Peres dispensado e Carlos servindo a seleção brasileira, Ronaldo foi escalado para a estréia do clube do Parque São Jorge no Campeonato Paulista, quando defendeu um penâlti do ídolo são-paulino Dario Pereyra.[1]
Carlos foi vendido para a Turquia, e, aos 20 anos, Ronaldo herdou a camisa 1. Como titular, teve atuações importantes nos dois jogos da final contra o Guarani, quando o Corinthians conquistou seu 20º título paulista. No Brasileiro de 1988, destacou-se como defensor de pênaltis em um campeonato em que não havia empates.[1]
Foi fundamental nos Campeonatos Brasileiros de 1990 (vencido pelo Corinthians), quando era uma das únicas estrelas da equipe ao lado de Neto e Marcelo Djan, e de 1994, quando sucumbiu com o time na final contra o Palmeiras. Em ambas as edições foi Bola de Prata da Revista Placar. Em 1997 foi o único que se salvou no time quase rebaixado no Brasileirão.[1]
Também muito cedo conquistou a fama de encrenqueiro, o que o impediu de realizar o sonho de disputar uma Copa do Mundo. Prometeu diversas vezes mudar sua conduta, mas não conseguiu.
Ronaldo chegou a ser convocado várias vezes para a Seleção Brasileira por Paulo Roberto Falcão, que assumira o cargo após a Copa do Mundo de 1990. Falcão fracassou na função e logo foi substituído por Carlos Alberto Parreira, que não simpatizava muito com Ronaldo. Em 1993, diante da impossibilidade de convocar os três goleiros de sua preferência (Taffarel, Zetti e Gilmar) para um amistoso contra a Alemanha, Parreira se viu obrigado a convocar o então corinthiano para a partida. Ronaldo atuou como titular, mas o Brasil perdeu por 2 x 1. Depois dessa ocasião, Ronaldo nunca mais voltou a ser lembrado para a Seleção Brasileira.
Ronaldo é o terceiro jogador com mais partidas pelo Corinthians, 601, perdendo apenas para Wladimir e Luisinho. Na equipe alvinegra conquistou os Campeonatos Paulistas de 1988, 1995 e 1997, o Campeonato Brasileiro de 1990 e a Copa do Brasil de 1995, cuja a final é lembrada pelas atuações memoráveis de ambos os goleiros dos times finalistas, Ronaldo e Danrlei do Grêmio. Deixou o clube no início de 1998, não tendo o seu vínculo renovado pela diretoria a pedido do então recém-contratado técnico Vanderlei Luxemburgo.[2]
É considerado, junto com nomes como Rivelino, Sócrates, Wladimir, Neto e Marcelinho Carioca, um dos maiores ídolos da história do Corinthians.[3]
Ainda teve passagens pelo Fluminense, Cruzeiro, Internacional de Limeira, Portuguesa, Ponte Preta, Gama, ABC Futebol Clube, Metropolitano e Portuguesa Santista, onde disputou os Campeonatos Paulistas de 2005 e 2006, e posteriormente encerrou sua carreira.
Recentemente trabalhou como comentarista esportivo do programa Bola na Rede e do Rede TV! Esporte, da RedeTV!, mas foi demitido por usar roupas logotipadas no ar.[4] Atualmente, Ronaldo é comentarista do programa Jogo Aberto, da Rede Bandeirantes de Televisão [5], do programa Papo de Craque e apresentador, ao lado de Marco Belo, do programa Esquenta, ambos da Rádio Transamérica de São Paulo (100,1 FM). Aos saudosistas, suas performances ainda podem ser acompanhadas em atuações esporádicas em duelos do Showbol.
Nesta modalidade, sagrou-se campeão do Torneio Rio-São Paulo de Showbol 2007 derrotando na final o eterno rival Palmeiras. Na partida, acabou sendo expulso num lance com o palmeirense Jean Carlo, e após a partida envolveu-se em áspera discussão com a esposa do adversário.
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