sábado, 28 de abril de 2012

Ramon Menezes

Ramon Menezes Hubner (Contagem, 30 de junho de 1972) é um futebolista brasileiro que atua como meia. Atualmente joga pelo Joinville. Especialista em cobranças de falta e escanteios, se destacou primeiramente no Vitória em 1995, clube que voltou a defender entre 2008 e 2010, e fez parte do elenco do Vasco da Gama que marcou época no futebol brasileiro entre 1997 e 2000. Durante a carreira, jogou em outros vários grandes clubes do Brasil, como Cruzeiro, Bahia, Atlético Mineiro, Fluminense, Botafogo e Atlético Paranaense, e se tornou um dos jogadores com mais partidas e gols no história do Campeonato Brasileiro. Índice [esconder] 1 Carreira 1.1 Começo 1.2 Primeira Passagem no Vitória 1.3 Consagração no Vasco 1.4 Atlético Mineiro e Fluminense 1.5 Destaque Novamente no Vasco 1.6 Fora do Brasil, mais Rio e Paraná 1.7 De Volta ao Leão 1.8 Joinville 2 Estatísticas 3 Títulos 3.1 Prêmios individuais 4 Referências 5 Ligações externas [editar]Carreira [editar]Começo Ramón iniciou sua carreira em 1983 nas categorias de base do Cruzeiro, alcançando o nível profissional em 1990. Depois de algumas temporadas no time mineiro, onde ajudou nas conquistas de diversos títulos, como duas Supercopa Libertadores, um Campeonato Mineiro e uma Copa do Brasil, se transferiu para o Bahia, em 1993. [editar]Primeira Passagem no Vitória Chegou ao Vitória em 1994 e, logo na sua estreia, marcou os 3 gols do triunfo sobre o Jacobina por 3x0 em partida amistosa. Durante as quase duas temporadas que jogou no Leão, foi sempre destaque nas equipes que formou. Foi artilheiro do Baianão 1995, com 25 gols, se tornando o maior goleador de um único certame desde Claudio Adão, em 1986, até hoje. Pelos seus gols, principalmente os de falta, no Barradão, ficou conhecido como Reizinho da Toca.[1] Suas apresentações chamaram atenção do Bayer Leverkusen, da Alemanha, que o contratou no segundo semestre de 1995. Permaneceu apenas uma temporada no clube alemão e, em 1996, foi repatriado pelo Vasco da Gama. [editar]Consagração no Vasco No clube carioca, Ramon conquistou quase tudo. Comandou o meio-campo vascaíno durante quatro temporadas e foi um dos principais destaques de diversas conquistas, como a Libertadores de 1998, o Rio-São Paulo de 1999 e o Carioca de 1998.[2] O meia também ajudou o time carioca a chegar à final do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA de 2000, sendo derrotado pelo Corinthians. Jogando ao lado de nomes como Juninho Pernambucano, Romário, Edmundo e muitos outros, marcou época no futebol brasileiro.[3] [editar]Atlético Mineiro e Fluminense No início de 2000, foi para o Atlético Mineiro, onde foi novamente destaque, sagrando-se campeão mineiro em 2000, inclusive marcando o gol que garantiu o título do Galo sobre o Cruzeiro.[4] No ano seguinte, foi contratado pelo Fluminense, mais uma vez mantendo um rendimento acima da média, o que lhe rendeu um lugar na Seleção Brasileira para a disputa da Copa das Confederações. Retornou ao Atlético ainda em 2001, permanecendo até o começo de 2002, quando foi contratado pelo Vasco. [editar]Destaque Novamente no Vasco No seu retorno ao Clube da Colina, comandou o elenco jovem do clube carioca no Brasileirão de 2002, sendo fundamental para a fuga do rebaixamento com seus 15 gols ao longo do certame. Com uma média de 0,88 gols por partida, terminou recebendo a Bola de Prata de melhor meio-campo da competição.[5] [editar]Fora do Brasil, mais Rio e Paraná Depois de uma rápida passagem no Japão, em 2003, onde defendeu o Tokyo Verdy, retornou ao Brasil para defender outros dois clubes cariocas, Fluminense e Botafogo (que o contratou com ajuda da empresa fornecedora de material esportivo Kappa), nas temporadas de 2004 e 2005, respectivamente.[6][7][8] No ano de 2006, em seu segundo retorno ao cluba da colina, viveu momentos conturbados, entrando em conflito com o então ténico do time, Renato Gaúcho,[2][9] e foi negociado ainda no decorrer da temporada com o Al-Gharafa, do Qatar.[10] Em 2007, retornou ao Brasil para jogar pelo Atlético Paranaense, fazendo passagem discreta.[11] [editar]De Volta ao Leão Ainda no primeiro semestre de 2008, numa parceria que envolveu compra e venda de vários jogadores entre o Vitória e o Atlético Paranaense, Ramon retornou ao clube onde jogou 15 anos antes, o Vitória. Na sua segunda passagem pelo Leão, Ramon foi fundamental na conquista do Baianão 2008, campeonato em que o time baiano se encontrava numa situação muito delicada, tendo sido considerado campeão apenas pelo número de gols marcados, no quadrangular final da competição. Também foi um dos principais destaques na surpreendente campanha do rubro-negro no Brasileirão de 2008. Porém, ainda na disputa do campeonato, depois de desentendimentos com o então técnico do clube baiano Vágner Mancini, ele foi dispensado e aceitou um convite para jogar no futebol turco, onde atuou apenas oito vezes em partidas amistosas.[12] Em março de 2009, o Vitória, já sem Mancini, contratado pelo Santos, anunciou outra vez a contratação do jogador, depois de ser dada como certa a sua tranferência para o Santa Cruz.[13] Nas finais do do Baianão 2009, marcou três dos quatro gols que o time baiano fez contra o seu maior rival, o Bahia, garantindo o tricampeonato para o Leão e também terceiro título da carreira do jogador.[14] No dia 19 de agosto, o Reizinho da Toca entrou para a história do Campeonato Brasileiro ao marcar o seu 93° gol, 1° da vitória do time rubro-negro sobre o Atlético Paranaense por 2 a 1, em Brasileirões, se igualando a Reinaldo na décima posição na lista dos maiores artilheiros da história da competição.[15] Já em 2010, na primeira metade de sua terceira temporada seguida com a camisa rubro-negra, foi fundamental na conquista do tetracampeonato baiano e na campanha do Vitória na Copa do Brasil, na qual sagrou-se vicecampeão.[16] No dia 18 de julho, ao completar 200 jogos com a camisa vermelha e preta, foi homenageado com uma placa no começo da partida contra o São Paulo, em que Ramon marcou o terceiro gol da vitória por 3 a 2 do time da casa.[17] No final da temporada, porém, o clube foi rebaixado e Ramon não teve seu contrato renovado.[18] No começo de 2011, enviou uma carta aberta à torcida rubro-negra se despedindo: É com enorme pesar que me dirijo a vocês para comunicar minha saída do Vitória. Pesar porque é um clube pelo qual tenho muito carinho e admiração. Infelizmente não conseguimos permanecer na Série A do Campeonato Brasileiro de 2010 e minha intenção era continuar na equipe para a temporada de 2011 e ajudar o Vitória a retomar o seu lugar, o que acredito que irá acontecer. Na conversa com a direção do clube, vi que não era do interesse deles a minha permanência. Agradeço à direção do Vitória e em especial ao Alex Portela, diretor que me abriu novamente as portas do clube. Essa minha segunda passagem pelo Vitória serviu para reafirmar meu carinho e gratidão pelo clube. Ao povo baiano, também meu cordial abraço e desejo de muitas alegrias e conquistas. Agradeço aos torcedores do Vitória e também aos adversários que sempre me trataram com muito carinho e respeito. Confesso minha imensa gratidão ao estado da Bahia, pois vivi grandes momentos, fiz ótimas, verdadeiras e duradouras amizades e saio com tristeza, mas essa é a vida de um atleta profissional. Aos companheiros de clube, todos os funcionários, profissionais da imprensa e pessoas com as quais tive a oportunidade de me relacionar deixo o meu agradecimento e desejo de dias melhores. Enfim, obrigado de coração ao povo baiano por todos os momentos especiais que pudemos compartilhar. Com os sinceros desejos de felicidades, um grande abraço do amigo Ramon Menezes. — relatava a carta[19][20] [editar]Joinville No começo de 2011 se transferiu para o Joinville.[21] Estreou marcando na vitória por 2 a 1 sobre o Brusque.[22] Voltou a marcar na virada sobre o Concórdia por 6 a 3, duas vezes,[23] e na vitória sobre o Chapecoense por 2 a 1 com um gol de voleio.[24] Continuou a ser o maestro da equipe no decorrer do Campeonato Catarinense, levando-a às semifinais do primeiro turno do torneio, marcando o único gol da derrota que culminou com a eliminação para o Figueirense por 3 a 1.[25] No segunto turno, manteve a boa forma, distruibuindo assistências e marcando mais gols, porém, após a derrota por 1 a 0 para o Chapecoense, foi criticado pelo companheiro Lima, que o acusou de ser individualista.[26] Já no o jogo seguinte, na goleada por 4 a 0 sobre o Avaí, os desentendimentos aparentemente acabaram, tendo Ramon marcado uma vez e Lima duas, sendo uma com assistência do meia.[27] Após mais uma eliminação no segundo turno do estadual, levou a equipe ao título da Copa Santa Catarina de 2011. 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