quarta-feira, 4 de julho de 2012

Muller



Nome completo: Luis Antonio Correa
Nascimento: 31/01/1966, Campo Grande, MT
Posição: Atacante
Jogou no Cruzeiro de 1998 até 2000.

Links relevantes
17/09/1998: gol de Muller contra o San Lorenzo
05/08/1998: gol de Muller em Cruzeiro 4x2 Ponte Preta
20/08/1998: gol de Muller contra São Paulo
19/09/1998: gol de Muller em Cruzeiro 4x0 Coritiba
03/10/1998: gol de Muller em Cruzeiro 4x1 America MG
13/12/1998: gol de Muller contra o Corínthians


Em junho de 1998, Luís Antônio Corrêa, o Müller, desembarcou em Belo Horizonte e aprontou um verdadeiro carnaval cruzeirense. Contratado junto ao Santos por R$ 3,5 milhões mais o empréstimo de dois jogadores (apenas Russo acabou cedido), o ex-santista arrastou mais de 300 torcedores, com direito a trio elétrico, para sua apresentação na sede do Barro Preto. Foi uma festa regada a entusiasmo e boas perspectivas. O atleta, que chegou lamentando a ausência na lista de convocados para o Mundial da França, anunciou o interesse em encerrar a carreira no Cruzeiro: “Meu objetivo é ficar quatro anos por aqui e, depois, pendurar as chuteiras“. O torcedor, do lado de fora da sede, acompanhou a todo tempo o hino do Cruzeiro, ecoado pelo trio elétrico. Outro empolagodo com a festa foi o presidente do Clube e então candidato a deputado federal pelo extinto PFL, Zezé Perrella. “Foi, certamente, uma das maiores contratações da história do futebol mineiro”, disse o mandatário na oportunidade. Na época, para trazer Müller, o Cruzeiro contou com uma aliada: Jussara, a esposa do jogador. Quem confessou isso foi o próprio atleta na apresentação: “Ela ficou mais contente do que eu com a transferência. Foi um presente para ela”. Na estreia, contra o Botafogo-RJ, o craque mostrou que, com 32 anos, havia trocado a velocidade e o faro de gol pelo passe apurado e o bom posicionamento em campo. Num dos dois gols de Marcelo Ramos, Müller serviu com primor o artilheiro. Ficou, desse amistoso preparatório para o Brasileiro, a esperança para o torcedor celeste. Esperança que se transformou em excelentes atuações ainda no Brasileirão de 98. Com seu novo estilo “garçom”, foi um dos responsáveis pela chegada do time à final do campeonato após 23 anos. No primeiro jogo da final, em Belo Horizonte, marcou um dos gols do empate em 2 a 2 com o Corinthians. Infelizmente, o Cruzeiro não conquistou o título, mas Müller foi escolhido para integrar a seleção do campeonato nos principais jornais do país. Ao final da temporada, surgiram fortes rumores de que se transferiria para o Fluminense. Os boatos só pararam quando o jogador ligou para a diretoria e garantiu que permaneceria na capital mineira, onde já estava bem ambientado e, inclusive, pastoreando “ovelhas” em uma igreja própria. Em 1999, ao lado dos outros veteranos da equipe - Marcelo Djian, Djair e Valdo -, ajudou o Cruzeiro a conquistar a Copa dos Campeões Mineiros, com direito a goleada por 5 a 1 sobre o Atlético-MG na final, e a Copa Centro Oeste, sobre o Vila Nova, de Goiás. A grande conquista com a camisa do Cruzeiro do craque de três Copas do Mundo (1986, 90 e 94) aconteceu no ano 2000, quando, sob o comando de Marco Aurélio, venceu a Copa do Brasil exatamente sobre o clube onde viveu a melhor fase de sua carreira, o São Paulo. Na decisão, em Belo Horizonte, entrou aos 25 minutos da segunda etapa e foi fundamental na virada histórica. No primeiro gol, fez o pivô dentro da área e rolou para Fábio Júnior, que finalizou sem chance para Rogério Ceni. No gol de Geovanni, orientou o garoto a bater a falta forte e rasteira, pois a barreira era alta e, provavelmente, a bola esbarraria nela. Sem cumprir o pretendido no momento da sua chegada, saiu no segundo semestre de 2000 para o Corinthians, único grande paulista onde ainda não havia jogado. Foi praticamente o fim da sua passagem pelo Maior de Minas. Praticamente porque, antes do final do ano, foi dispensado do Corinthians e acabou retornando. O curioso é que, em 2001, ele voltou ao Corinthians, dessa vez a pedido do técnico Luxemburgo, que nunca escondeu a predileção por Müller nas equipes por onde passou. Na sequência, sua carreira foi marcada por pequenos clubes até finalmente se aposentar em 2004. Reverenciado como um dos maiores jogadores brasileiros da década de 90, Müller chegou ao Cruzeiro, brilhou, agradou conquistou e, antes do combinado, partiu. Para alguns cruzeirenses, deixou saudade. Outros preferem dizer que o tempo dele em Minas já havia passado. O que não resta dúvida é de que foi, com a camisa celeste, um dos grandes atacantes da Década de Ouro. Luís Antônio Corrêa da Costa, mais conhecido como Müller (Campo Grande, 31 de janeiro de 1966), é um ex-futebolista e ex- treinador brasileiro. Atualmente é comentarista de futebol. Jogador Sua carreira está identificada ao São Paulo, pelo qual foi campeão brasileiro em 1986 e em 1991, bicampeão da Libertadores em 1992 e 1993 e do Mundial Interclubes também em 1992 e 1993. Marcou o gol do título contra o Milan, de costas, num lance histórico, no finalzinho do jogo, garantindo o bicampeonato. Ainda pelo São Paulo foi campeão paulista em 1985, 1987, 1991 e 1992 e da Supercopa da Libertadores de 1993. Müller chegou ao São Paulo em 1984, mas foi em 1985, no time do técnico Cilinho, conhecido como os Menudos do Morumbi, que ele passou a ter destaque; no período em que vestiu a camisa 7 do São Paulo tornou-se o quinto maior artilheiro da história do clube, com 158 gols. Ostentou por algum tempo uma invencibilidade em finais de campeonato que só foi quebrada com a derrota na decisão da Libertadores de 1994. Apesar de ser um dos destaques do São Paulo nos anos 1990, durante o período em que Telê Santana foi o treinador, com quem teve alguns desentendimentos. Ao ser perguntado sobre quem considera ser o melhor treinador com quem trabalhou, Müller costuma apontar Vanderlei Luxemburgo e Émerson Leão[carece de fontes]. Teve uma passagem de algum destaque no futebol italiano, de 1988 a 1991 onde jogou pelo Torino sem conseguir, no entanto, evitar o rebaixamento de seu time; e uma passagem mais rápida e menos destacada pelo Perugia Calcio. Também militou rapidamente no futebol japonês, pelo Kashiwa Reysol. Se destacou também em sua passagem pela Sociedade Esportiva Palmeiras, onde conquistou o Campeonato Paulista de 1996 e formou o badalado ataque dos 100 gols com Rivaldo, Djalminha e Luizão. Nessa última fase de sua carreira foi apelidado de "garçom", dada a frequência que deixava seus companheiros em condição de fazer gols. Voltou Para o Tricolor ainda em 1996 para a disputa do Campeonato Brasileiro, mas com pouco destaque, sendo negociado com o futebol italiano numa passagem relâmpago no Perugia e retornando ao Brasil para atuar pelo Santos em 1997, se destacando com ex-companheiros de São Paulo como Macedo, Zetti e Jamelli[carece de fontes]. Os últimos títulos antes de se aposentar foram com o Cruzeiro: a Copa do Brasil em 2000 e a Copa Sul-Minas de 2001. Pela seleção brasileira, disputou três Copas do Mundo: México-86 e Itália-90, quando foi titular no ataque ao lado de Careca, e EUA-1994, quando foi reserva na conquista do tetracampeonato mundial. Jogou 59 partidas (3 não-oficiais) com a camisa verde-amarela e marcou 12 gols (2 em Copas). [editar]Treinador Em 2009, o ex-atacante foi contratado como técnico daquela que já foi uma das equipes mais tradicionais equipes do interior paranaense, o Grêmio Maringá. Tal contratação faz parte de um plano que almejava levar novamente o clube a elite do futebol paranaense.[1] Não obteve sucesso e foi demitido em 8 de janeiro de 2010.[2] Passou ainda no Sinop, time que revelou seu colega de São Paulo Rogério Ceni em 1990.[3] No ano de 2011, assumiu o Imbituba, que disputa a Primeira Divisão do Campeonato Catarinense de Futebol.[4][5] [editar]Outros Participou como comentarista no programa esportivo Apito Final, da TV Bandeirantes, ao lado de Luciano do Valle, durante a Copa do Mundo de 2006; exerceu a função também no canal de TV a cabo SporTV. Apresentou uma passagem sem grande destaque pelo Santo André, no cargo de diretor-executivo do clube, onde era responsável pelas categorias de base e do futebol profissional. Foi recontratado em 2011 pelo SporTV para as transmissões da Série B do brasileirão. Aos 45 anos, o ex-jogador recentemente veio a público admitir que atravessa dificuldades financeiras por ter perdido tudo que acumulara ao longo de duas décadas no futebol. Ele mora de favor na casa do amigo Pavão, também ex-atleta. [editar]Títulos São Paulo Campeonato Paulista: 1985,1987,1991 e 1992 Campeonato Brasileiro: 1986 e 1991 Libertadores da América: 1992 e 1993 Mundial Interclubes: 1992 e 1993 Supercopa Libertadores: 1993 Recopa Sudamericana: 1993 Copa dos Campeões Mundiais: 1996 Palmeiras Campeonato Paulista: 1996 Cruzeiro Campeonato Mineiro: 1998 Recopa Sul-Americana: 1998 Copa do Brasil: 2000 Copa Sul-Minas: 2001 Brasil Copa do Mundo: 1994 [editar]Prêmios Bola de Prata: 1997 Melhor jogador da liga Calcio (Campeonato italiano): 1989 [editar]Artilharias Campeonato Brasileiro: 1987 - 10 gols (São Paulo) [editar]Curiosidades É irmão do ex-jogador vascaíno Cocada, que marcou o gol da vitória sobre o Flamengo na final do Campeonato Carioca de 1988.

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