sexta-feira, 30 de março de 2012
Vitor (Claudemir Vitor)
18/06/2016: Vítor lembra título do Cruzeiro em 1996 com carinho: 'Experiência incrível. BH incendiou'
Claudemir Vítor Marques, mais conhecido como Vítor (Mogi Guaçu, 28 de setembro de 1972), é um ex-futebolista brasileiro.[1] É o jogador brasileiro que participou de mais conquistas de Libertadores, com quatro, defendendo São Paulo, Cruzeiro e Vasco.[2] A principal característica de Vítor era sua velocidade.[3] Ele surgiu no São Paulo pouco depois de Cafu, também lateral-direito. Com dois jovens promissores para a mesma posição, Cafu acabaria deslocado para a meia direita.[3] Vítor marcou um dos cinco gols são-paulinos na goleada por 5 a 1 sobre a Universidad Católica, do Chile, na primeira partida da decisão da Libertadores de 1993. Essa época coincidiu com uma grande fase em sua carreira, incluindo suas duas única partidas com a camisa da seleção brasileira, em novembro de 1992, contra a Polônia, e em maro de 1993, contra o Uruguai. Pouco depois foi emprestado ao Real Madrid, que só o teria aceitado por não conseguir trazer Cafu. Anos mais tarde, a imprensa que cobre o clube madridista consideraria Vítor a quinta pior contratação da história do clube.[2] O próprio Vítor admite que não passou por boa fase na Espanha. Em entrevista ao Uol Esporte em 2011 declarou: "Eu estava muito bem no São Paulo e fui para o Real. Cheguei lá no início da temporada deles. Colocaram-me para fazer só treino físico. Mas eu já estava voando. Isso me prejudicou. Eu entendo que foi o momento errado de ir para o Real. Fiz poucos jogos, sofri lesão e praticamente não teve ninguém para me tratar. Me recordo de fazer sozinho exercício de recuperação na academia sem nenhum médico do clube por perto. O Cerezo tinha até me aconselhado: 'Fica até o fim do ano no São Paulo e vai para o Real só depois.' Mas não me arrependo. Foi muito positivo para mim."[2] Menos de seis meses depois estava de volta ao Morumbi, onde disputou a temporada de 1994, mas no início do ano seguinte foi emprestado ao Corinthians, aonde foi saudado por causa da semelhança física com o ex-lateral-direito corintiano Zé Maria.[4] No Parque São Jorge conquistou os títulos paulista e da Copa do Brasil daquele ano.[4] De lá foi para o Cruzeiro, onde sagrou-se campeão da Libertadores de 1997. No ano seguinte, em novo clube, o Vasco, novamente foi campeão da Libertadores. Ficou marcado com a torcida vascaína pelo drible que levou de Raúl, do Real Madrid, no lance gol que deu aos espanhóis o título do Mundial Interclubes. Acabou voltando ao Cruzeiro na temporada seguinte. Depois de uma passagem pelo Botafogo em 2000 e de uma temporada no Kocaelispor, da Turquia, nos seus últimos anos de carreira Vítor atuou em times menores, como Inter de Limeira, Osasco, Ceará, Mogi Mirim, Juventus e Primavera. Seu último clube foi o Guaçuano, equipe de sua cidade natal, onde encerrou sua carreira, em 2010, quando seu contrato não foi renovado. Depois de parar de jogar, Vítor passou a trabalhar em projetos sociais voltados a crianças carentes da cidade de Artur Nogueira, no interior do estado de São Paulo.[5] [editar] Títulos São Paulo * Campeão Paulista - 1991, 1992 * Campeão Brasileiro - 1991 * Campeão da Libertadores da América - 1992, 1993 * Campeão do Mundial de Clubes - 1992 * Campeão da Recopa Sul-Americana - 1994 Corinthians * Campeão Paulista - 1995 * Campeão da Copa do Brasil - 1995 Cruzeiro * Campeão Mineiro - 1996, 1997 * Campeão da Copa do Brasil - 1996 * Campeão da Libertadores da América - 1997 Vasco da Gama * Campeão da Libertadores da América - 1998 * Campeão Carioca - 1998
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