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31/03/1998- gol de Elivelton Cruzeiro 3 x 1 Corinthians
Nome completo: Elivelton Alves Rufino
Posição: Atacante
Data Nascimento: 31/07/1971
Naturalidade: Serrania, MG
Altura: 1.72 m
Peso: 71 kg
Jogos:
Gols:
Carreira: São Paulo 91990-1993), Nagoia Gramphus (1993-1994), Corínthians (1995), Palmeiras (1996), Cruzeiro (1997-1998), Vitória (1998), Internacional (1999-2000), Ponte Preta(2001-2003), São Caetano (2003-2004), Bahia (2004-2005), Uberlândia (2006), Vitória - ES (2006), União de Rondonópolis (2006-2007), Alfenense (2007), Francana 2009, Mixto.
Tendo começado a carreira como atacante, Elivélton começou a atuar profissionalmente em 1990, aos dezenove anos, pelo São Paulo. Atuou na decisão do Brasileirão daquele ano, mas o tricolor saiu de campo derrotado pelo Corinthians.
Permaneceu no São Paulo até 1993, tendo feito parte do elenco que venceu dois Mundiais Interclubes, contra Milan e Barcelona. Acabou sendo contratado pelo Nagoya Grampus do Japão, mas não brihou tanto na Terra do Sol Nascente. Regressou ao Brasil em 1995 para assinar com o Corinthians, e foi dele o gol do título do Campeonato Paulista deste ano contra o Palmeiras, que, ironicamente, foi o próximo clube defendido pelo atleta. Ele fez parte do famoso "time dos 100 gols", mas destes, Elivélton marcou apenas dois.
Elivélton assinou com o Cruzeiro em 1997, e mais uma vez comprovou a fama de ser pé-quente: marcou o gol do título da Libertadores contra os peruanos do Sporting Cristal.
Depois da conquista, ele começou sua trajetória de "cigano" do futebol: após passagens malsucedidas por Vitória-BA, Internacional, Ponte Preta, São Caetano, Bahia, Uberlândia e Vitória-ES, Elivélton chegou a anunciar seu abandono dos gramados, após o fim de seu contrato com o União de Rondonópolis.
Retorno aos gramados
Enquanto mantinha a forma treinando no Alfenense, Elivélton mantinha a sua academia de futebol, ainda situada em Alfenas. Mas, persuadido por Wantuil Rodrigues, Elivélton topou o desafio de regressar à carreira de jogador, agora pela modesta equipe da Francana, onde atua até hoje. Teve também uma passagem meteórica pelo Mixto até retornar de vez à Veterana.
[editar] Curiosidades
Durante a carreira, Elivélton carregava a fama de ser extremamente sortudo nas decisões: além de ter marcado os gols do título do Paulistão de 1995 e da Libertadores de 1997, marcou, de pênalti, o último gol da vitória da Ponte Preta no Derby Campineiro de 28 de outubro de 2002. Nesse jogo, parte da arquibancada onde estava a torcida da Ponte cedeu, e dezenas de torcedores ficaram feridos.
Seleção
A primeira convocação de Elivélton para a Seleção Brasileira aconteceu em 1991, numa partida contra os EUA. Jogou a Copa América de 1993, e foi neste ano que disputou sua última partida pela Seleção Canarinho, contra a ex-Iugoslávia.
Pela Seleção, Elivélton disputou treze jogos, e marcou um gol, contra a Tchecosláquia, em 1991.
Títulos
São Paulo
* Campeonato Paulista: 1991, 1992
* Campeonato Brasileiro: 1991
* Copa Libertadores da América: 1992, 1993
* Campeonato Mundial de Clubes: 1992
Corinthians
* Copa do Brasil: 1995
* Campeonato Paulista: 1995
Palmeiras
* Campeonato Paulista: 1996
Cruzeiro
* Copa Libertadores da América: 1997
* Campeonato Mineiro: 1997
Vitória-ES
* Campeonato Capixaba: 2006
Elivélton comemora o gol diante do Sporting Cristal, na final da Libertadores'1997 |
Um predestinado. A definição sempre caiu como uma luva na carreira do atacante Elivélton Alves Rufino. Autor de gols decisivos por São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Cruzeiro - principalmente os dois últimos-, o ex-jogador deixou o nome marcado na história celeste ao marcar o gol do título na Libertadores’1997, no Mineirão, num duelo contra o Sporting Cristal, do Peru. Hoje, aos 41 anos, o ex-atleta é dono de um centro esportivo em Alfenas e relembra o momento marcante com o uniforme estrelado.
“Estava no auge da carreira em 1997 e fui o felizardo de ter marcado o gol com a perna direita. De onde sobrava eu chutava. Não tinha medo. Não quero nem saber se o goleiro cooperou. O que importa é que meu nome está gravado na história do Cruzeiro Esporte Clube. Marcar um gol na final da Libertadores, todo jogador sonha com isso! O Cruzeiro é um clube que eu admiro muito. Tenho muito orgulho de ter feito aquele gol”, comentou ao Superesportes.
Na trajetória durante o torneio continental, Elivélton considera o jogo mais difícil o mata-mata contra um clube chileno. “Eu acho que o jogo mais difícil foi contra o Colo Colo, do Chile. Aqui o jogo foi duríssimo e ganhamos por 1 a 0, acho que com gol do Alex Mineiro. O jogo lá foi duro. Perdíamos por 3 a 1, eu fui expulso e aí o Cleisson fez o gol que deu o direito de irmos para os pênaltis. O Dida pegou três ou quatro pênaltis e nós avançamos. Acho que dali sairia o campeão e deu a gente”, contou.
Depois de ter conquistado a América, a equipe azul ganhou o direito de disputar o Mundial Interclubes, contra o Borrusia Dortmund, da Alemanha, e perdeu a partida por 2 a 0. Com quatro mudanças no grupo que embarcou para o Japão, em relação ao time que venceu a Libertadores, o ex-atacante acredita que esse foi o maior pecado da gestão Perrella à frente do Cruzeiro.
Atletas vibram com gol de meia Elivélton |
Para o duelo contra os alemães, o time celeste acertou a contratação do zagueiro Gonçalves, do lateral-direito Alberto e dos atacantes Bebeto e Donizete, apenas para a partida decisiva do Mundial. Além do capitão Gottardo, que não embarcou, jogadores importantes como Nonato e Marcelo Ramos ficaram na reserva.
Aprendizado com Telê Santana
O meia-atacante fez parte da geração do São Paulo que marcou época com várias taças no currículo. Pelo Tricolor, Elivélton conquistou o Brasileiro, dois Paulistas, duas Libertadores e um Mundial. Ele já não estava no time no Bi do Interclubes, na partida contra o Milan. O ex-jogador demonstra gratidão ao aprendizado que teve sob o comando de Telê Santana.
"Cheguei no São Paulo no fim de 1989 e a adaptação foi muito rápida. Já sabia como era morar fora da minha cidade. Tive a sorte de sempre ser titular com o Telê. Eu sempre tive uma convivência boa com ele. O Telê me ensinou a fazer cruzamento, passe, domínio de bola. Nessa área ele era especialista. Ele dava muitos conselhos. Dizia para guardar o dinheiro, ficar em casa, descansar, se preparar para fazer uma carreira brilhante. Pegava muito no pé da gente, mas a gente se dava bem”, completou.
Dono de alguns empreendimentos, o ex-atleta revela que essa condição foi proporcionada pelo futebol. “Eu tenho um centro esportivo em Alfenas e uma escolinha de futebol. Eu sempre tive uma cabeça tranquila. A carreira de futebol é curta. Passa que nem um foguete. Se você não pegar o dinheiro e investir, depois você passa dificuldade. Sempre comprei imóveis, terrenos e decide montar o centro esportivo.”, afirmou.
Seleção Brasileira
No período em que esteve no São Paulo, o atacante foi lembrado pelo técnico da Seleção Brasileira durante a preparação para a Copa. Presente em boa parte dos jogos das Eliminatórias para o Mundial de 1994, o ex-meia celeste lamenta o fato de ter ficado de fora da lista de convocados que trouxe o Tetra dos Estados Unidos.
“Nos amistosos eu tive bastante chance. Fui até bem. Mas quando chegou as Eliminatórias eu joguei apenas um jogo para a Copa de 1994. Fui em todos e joguei apenas um. Para o Mundial que era meu sonho, eu não fui. Foi muito bom ter ido para a Seleção. Foi uma grande honra servir a com a camisa amarela”, frisou.
Período no Japão
Lance do jogo decisivo de 97 |
“Se dependesse de mim, eu estaria no Japão até hoje. Nós fomos para uma cidade muito bem estruturada, Nagoya, e fomos muito bem recebidos. Eu fui com a minha esposa. Nós fizemos bastante amizade. Não sabíamos nada e nos virávamos com eles e dava certo. A alimentação e o idioma são difíceis, mas depois você acostuma", disse.
O ex-meia-atacante também comentou o gol marcado pelo Timão, na decisão do Campeonato Paulista de 1995, quando retornou para o Brasil. “O Tupãzinho rolou para mim e eu peguei de primeira, de fora da área. Foi bom fazer o gol do título”, disse o ex-jogador, que também citou o fato de ter ido para o rival do time preto e branco no ano seguinte.
“Eu saí do Corinthians e fui para o Palmeiras. Ainda bem que lá (Verdão) tinha um grande time. Quando você troca Corinthians por Palmeiras, você tem que comer a bola, senão você está frito”, completou.
Filho na Toca?
Elivélton encerrou as atividades como jogador profissional em 2009, aos 38 anos, pela Francana. Pai de três filhos, ele sonha em ver o mais velho jogando pelo Cruzeiro. “Eu tenho três filhos e tenho um que está encaminhado no futebol. Ele tem 13 anos e gosta muito de bola. Já estou preparando ele para fazer uns testes no Cruzeiro. Seria um sonho ele vestir a camisa celeste”. finalizou.
Carreira:
Veja os clubes por onde o ex-meia-atacante passou:
1-Esportivo-MG
2-São Paulo
3-Nagoya Grampus
4-Corinthians
5- Palmeiras
6-Cruzeiro
7-Vitória-BA
8- Internacional
9-Ponte Preta
10-São Caetano
11-Bahia
12-Uberlândia
13- Vitória-ES
14- Francana
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