quarta-feira, 4 de abril de 2012

Elivelton



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31/03/1998- gol de Elivelton Cruzeiro 3 x 1 Corinthians

 
Nome completo: Elivelton Alves Rufino
Posição: Atacante
Data Nascimento: 31/07/1971
Naturalidade: Serrania, MG
Altura: 1.72 m
Peso: 71 kg
Jogos:
Gols:
Carreira: São Paulo 91990-1993), Nagoia Gramphus (1993-1994), Corínthians (1995), Palmeiras (1996), Cruzeiro (1997-1998), Vitória (1998), Internacional (1999-2000), Ponte Preta(2001-2003), São Caetano (2003-2004), Bahia (2004-2005), Uberlândia (2006), Vitória - ES (2006), União de Rondonópolis (2006-2007), Alfenense (2007), Francana 2009, Mixto.

Tendo começado a carreira como atacante, Elivélton começou a atuar profissionalmente em 1990, aos dezenove anos, pelo São Paulo. Atuou na decisão do Brasileirão daquele ano, mas o tricolor saiu de campo derrotado pelo Corinthians.

Permaneceu no São Paulo até 1993, tendo feito parte do elenco que venceu dois Mundiais Interclubes, contra Milan e Barcelona. Acabou sendo contratado pelo Nagoya Grampus do Japão, mas não brihou tanto na Terra do Sol Nascente. Regressou ao Brasil em 1995 para assinar com o Corinthians, e foi dele o gol do título do Campeonato Paulista deste ano contra o Palmeiras, que, ironicamente, foi o próximo clube defendido pelo atleta. Ele fez parte do famoso "time dos 100 gols", mas destes, Elivélton marcou apenas dois.

Elivélton assinou com o Cruzeiro em 1997, e mais uma vez comprovou a fama de ser pé-quente: marcou o gol do título da Libertadores contra os peruanos do Sporting Cristal.

Depois da conquista, ele começou sua trajetória de "cigano" do futebol: após passagens malsucedidas por Vitória-BA, Internacional, Ponte Preta, São Caetano, Bahia, Uberlândia e Vitória-ES, Elivélton chegou a anunciar seu abandono dos gramados, após o fim de seu contrato com o União de Rondonópolis.
Retorno aos gramados

Enquanto mantinha a forma treinando no Alfenense, Elivélton mantinha a sua academia de futebol, ainda situada em Alfenas. Mas, persuadido por Wantuil Rodrigues, Elivélton topou o desafio de regressar à carreira de jogador, agora pela modesta equipe da Francana, onde atua até hoje. Teve também uma passagem meteórica pelo Mixto até retornar de vez à Veterana.
[editar] Curiosidades

Durante a carreira, Elivélton carregava a fama de ser extremamente sortudo nas decisões: além de ter marcado os gols do título do Paulistão de 1995 e da Libertadores de 1997, marcou, de pênalti, o último gol da vitória da Ponte Preta no Derby Campineiro de 28 de outubro de 2002. Nesse jogo, parte da arquibancada onde estava a torcida da Ponte cedeu, e dezenas de torcedores ficaram feridos.
Seleção

A primeira convocação de Elivélton para a Seleção Brasileira aconteceu em 1991, numa partida contra os EUA. Jogou a Copa América de 1993, e foi neste ano que disputou sua última partida pela Seleção Canarinho, contra a ex-Iugoslávia.

Pela Seleção, Elivélton disputou treze jogos, e marcou um gol, contra a Tchecosláquia, em 1991.
Títulos

São Paulo

* Campeonato Paulista: 1991, 1992
* Campeonato Brasileiro: 1991
* Copa Libertadores da América: 1992, 1993
* Campeonato Mundial de Clubes: 1992

Corinthians

* Copa do Brasil: 1995
* Campeonato Paulista: 1995

Palmeiras

* Campeonato Paulista: 1996

Cruzeiro

* Copa Libertadores da América: 1997
* Campeonato Mineiro: 1997

Vitória-ES

* Campeonato Capixaba: 2006




Arquivo Estado de Minas
Elivélton comemora o gol diante do Sporting Cristal, na final da Libertadores'1997

Um predestinado. A definição sempre caiu como uma luva na carreira do atacante Elivélton Alves Rufino. Autor de gols decisivos por São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Cruzeiro - principalmente os dois últimos-, o ex-jogador deixou o nome marcado na história celeste ao marcar o gol do título na Libertadores’1997, no Mineirão, num duelo contra o Sporting Cristal, do Peru. Hoje, aos 41 anos, o ex-atleta é dono de um centro esportivo em Alfenas e relembra o momento marcante com o uniforme estrelado.



“Estava no auge da carreira em 1997 e fui o felizardo de ter marcado o gol com a perna direita. De onde sobrava eu chutava. Não tinha medo. Não quero nem saber se o goleiro cooperou. O que importa é que meu nome está gravado na história do Cruzeiro Esporte Clube. Marcar um gol na final da Libertadores, todo jogador sonha com isso! O Cruzeiro é um clube que eu admiro muito. Tenho muito orgulho de ter feito aquele gol”, comentou ao Superesportes.

Na trajetória durante o torneio continental, Elivélton considera o jogo mais difícil o mata-mata contra um clube chileno. “Eu acho que o jogo mais difícil foi contra o Colo Colo, do Chile. Aqui o jogo foi duríssimo e ganhamos por 1 a 0, acho que com gol do Alex Mineiro. O jogo lá foi duro. Perdíamos por 3 a 1, eu fui expulso e aí o Cleisson fez o gol que deu o direito de irmos para os pênaltis. O Dida pegou três ou quatro pênaltis e nós avançamos. Acho que dali sairia o campeão e deu a gente”, contou. 

Depois de ter conquistado a América, a equipe azul ganhou o direito de disputar o Mundial Interclubes, contra o Borrusia Dortmund, da Alemanha, e perdeu a partida por 2 a 0. Com quatro mudanças no grupo que embarcou para o Japão, em relação ao time que venceu a Libertadores, o ex-atacante acredita que esse foi o maior pecado da gestão Perrella à frente do Cruzeiro.

Arquivo EM/D.A Press
Atletas vibram com gol de meia Elivélton
“Ficou um negócio estranho. Eles cortaram o nosso capitão, que era o Gottardo e outros jogadores. Eles (alguns campeões da Libertadores) roeram o osso e no filé mignon foram excluídos. Nós ficamos muito tristes com a posição da diretoria. Nós já saímos daqui derrotados. Se levasse aquela turma que estava, teríamos mais chance. O time do Borussia não era nada, nós perdemos para nós mesmos. E principalmente o Cruzeiro, que perdeu a chance de ganhar o Mundial. Os ‘Perrellas’ eram bons de negócio, mas esse foi o maior pecado da gestão deles.”, criticou

Para o duelo contra os alemães, o time celeste acertou a contratação do zagueiro Gonçalves, do lateral-direito Alberto e dos atacantes Bebeto e Donizete, apenas para a partida decisiva do Mundial. Além do capitão Gottardo, que não embarcou, jogadores importantes como Nonato e Marcelo Ramos ficaram na reserva.

Aprendizado com Telê Santana


O meia-atacante fez parte da geração do São Paulo que marcou época com várias taças no currículo. Pelo Tricolor, Elivélton conquistou o Brasileiro, dois Paulistas, duas Libertadores e um Mundial. Ele já não estava no time no Bi do Interclubes, na partida contra o Milan. O ex-jogador demonstra gratidão ao aprendizado que teve sob o comando de Telê Santana.

"Cheguei no São Paulo no fim de 1989 e a adaptação foi muito rápida. Já sabia como era morar fora da minha cidade. Tive a sorte de sempre ser titular com o Telê. Eu sempre tive uma convivência boa com ele. O Telê me ensinou a fazer cruzamento, passe, domínio de bola. Nessa área ele era especialista. Ele dava muitos conselhos. Dizia para guardar o dinheiro, ficar em casa, descansar, se preparar para fazer uma carreira brilhante. Pegava muito no pé da gente, mas a gente se dava bem”, completou.

Dono de alguns empreendimentos, o ex-atleta revela que essa condição foi proporcionada pelo futebol. “Eu tenho um centro esportivo em Alfenas e uma escolinha de futebol. Eu sempre tive uma cabeça tranquila. A carreira de futebol é curta. Passa que nem um foguete. Se você não pegar o dinheiro e investir, depois você passa dificuldade. Sempre comprei imóveis, terrenos e decide montar o centro esportivo.”, afirmou.

Seleção Brasileira


No período em que esteve no São Paulo, o atacante foi lembrado pelo técnico da Seleção Brasileira durante a preparação para a Copa. Presente em boa parte dos jogos das Eliminatórias para o Mundial de 1994, o ex-meia celeste lamenta o fato de ter ficado de fora da lista de convocados que trouxe o Tetra dos Estados Unidos. 

“Nos amistosos eu tive bastante chance. Fui até bem. Mas quando chegou as Eliminatórias eu joguei apenas um jogo para a Copa de 1994. Fui em todos e joguei apenas um. Para o Mundial que era meu sonho, eu não fui. Foi muito bom ter ido para a Seleção. Foi uma grande honra servir a com a camisa amarela”, frisou.

Período no Japão

Arquivo EM/D.A Press
Lance do jogo decisivo de 97
Entre a saída do São Paulo e a chegada ao Corinthians, Elivélton passou uma temporada no futebol Japônes. Contratado pelo Nagoya Grampus, ele confessa que estaria morando até hoje no país do ‘Sol Nascente’ se tivesse oportunidade.

“Se dependesse de mim, eu estaria no Japão até hoje. Nós fomos para uma cidade muito bem estruturada, Nagoya, e fomos muito bem recebidos. Eu fui com a minha esposa. Nós fizemos bastante amizade. Não sabíamos nada e nos virávamos com eles e dava certo. A alimentação e o idioma são difíceis, mas depois você acostuma", disse.

O ex-meia-atacante também comentou o gol marcado pelo Timão, na decisão do Campeonato Paulista de 1995, quando retornou para o Brasil. “O Tupãzinho rolou para mim e eu peguei de primeira, de fora da área. Foi bom fazer o gol do título”, disse o ex-jogador, que também citou o fato de ter ido para o rival do time preto e branco no ano seguinte.

“Eu saí do Corinthians e fui para o Palmeiras. Ainda bem que lá (Verdão) tinha um grande time. Quando você troca Corinthians por Palmeiras, você tem que comer a bola, senão você está frito”, completou. 

Filho na Toca?

Elivélton encerrou as atividades como jogador profissional em 2009, aos 38 anos, pela Francana. Pai de três filhos, ele sonha em ver o mais velho jogando pelo Cruzeiro. “Eu tenho três filhos e tenho um que está encaminhado no futebol. Ele tem 13 anos e gosta muito de bola. Já estou preparando ele para fazer uns testes no Cruzeiro. Seria um sonho ele vestir a camisa celeste”. finalizou.

Carreira:
Veja os clubes por onde o ex-meia-atacante passou:

1-Esportivo-MG
2-São Paulo
3-Nagoya Grampus
4-Corinthians
5- Palmeiras
6-Cruzeiro
7-Vitória-BA
8- Internacional
9-Ponte Preta
10-São Caetano
11-Bahia
12-Uberlândia
13- Vitória-ES
14- Francana

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