sábado, 13 de novembro de 2010

Montillo



Videos de Walter Montillo no Cruzeiro Outubro 2010 2

Gol contra o Botafogo na voz de Alberto Rodrigues




Matéria do site Globoesporte.com

Dono da bola, Montillo repete Zidane e se inspira em Enzo Francescoli
Craque uruguaio foi ídolo do apoiador na infância, época em que nada lhe interessava mais que a ‘pelota’. Até o dia em que se deparou com um preso
Por Cahê Mota
Direto de Buenos Aires

imprimir Que Walter Montillo é um jogador diferenciado, suas exibições com a camisa da Universidad de Chile, na Taça Libertadores, e do Cruzeiro, no Brasileirão, não deixam dúvidas. Os torcedores do Flamengo que o digam. Mas não seria errado dizer também que o apoiador é um argentino diferenciado. Antes de tudo, porque seu próprio pai já disse que o considera mais brasileiro do que “hermano” por suas características com a bola nos pés, mas acima de tudo por surpreender ao não integrar a lista, que engloba quase todos os compatriotas, dos que considera Maradona o maior de todos. Se ele acha o “Pibe” melhor que Pelé, não sabemos. A única certeza, porém, é de que não o coloca acima de Enzo Francescoli, seu ídolo maior.



Nem em datas festivas Montillo se desgrudava da bola: fiel companheira (Foto: Reprodução)Torcedor fanático do River Plate quando criança, Montillo acostumou-se a ver o meio-campo uruguaio, que também é referência para ninguém menos que Zidane, comandar uma das gerações mais vencedoras da história do clube e se encantou. Assim como se encantou com Sorín, também ex-jogador dos “borrachos del talón” e a quem sonha repetir o sucesso com a camisa do Cruzeiro.



Como era torcedor do River, Montillo sempre foi ver Sorín jogar, e agora tem a oportunidade de repetir seu sucesso no Cruzeiro. Mas o ídolo dele sempre foi o Francescoli. Mais do que de Maradona"Walter, pai de Montillo- Como era torcedor do River, Montillo sempre foi ver Sorín jogar, e agora tem a oportunidade de repetir seu sucesso no Cruzeiro. Mas o ídolo dele sempre foi o Francescoli. Mais do que de Maradona – conta o pai Walter.




Dos tempos de infância, o camisa 10 da Raposa traz consigo outras recordações que foram fundamentais para que alcançasse sucesso no mundo de futebol. A maior delas, a fixação por seu atual instrumento de trabalho: a bola. Apaixonado pelo brinquedo preferido, Montillo o carregava para tudo quanto é lado, mesmo que tivesse que deixar de lado alguns objetos importantes, como, por exemplo, a mochila escolar.

- A fixação dele pela bola era tanta que sempre esquecia todo o resto. Uma vez fui chamada na escola correndo para resolver um problema, quando cheguei lá vi que ele não podia estudar porque tinha esquecido a mochila. Era sempre assim, esquecia tudo, tudo, tudo, menos a “pelota” – recorda a mãe Marta.

Em casa, bola no pé e 'perigo constante'



Montillo com uniforme do River: idolatria a Sorín e,
principalmente,Francescoli na infância (Cahê Mota)Em casa, Montillo não esquecia nada. Pelo contrário, colecionava e guardava camisas de clubes do mundo todo. Por outro lado, quebrava tudo que via pela frente. Fosse com as duas irmãs ou sozinho, sempre chutou a bola de um lado para o outro, deixando várias “vítimas”.

- Agora ele é mais tranquilo, mas quando criança sempre foi muito bagunceiro. Não deixava a bola em momento algum dentro de casa. Quebrava tudo, até o primeiro troféu quebrou com chutes – diz Marta.

E a bola, mais do que responsável pela diversão, parecia ser também uma espécie de amuleto para o jovem. Tanto que a mais recorrente das recordações sem sua companhia não é das melhores. Trata-se de um episódio cômico e traumático de quando foi levado ao trabalho pelo pai, funcionário do fórum de Lanús.

- Na infância, tive que levá-lo para o meu trabalho uma vez e deixá-lo sozinho por alguns minutos. Foi quando, por engano, levaram um preso para o andar onde Walter (o filho) estava. Foi um susto tremendo e ele saiu correndo. Quando voltei, não o encontrei e depois o achei desesperado com medo do preso (risos). É uma história que ele sempre conta.


Montillo com menos de um ano brinca na piscina: bola sempre por perto (Foto: Reprodução)No Brasil, no entanto, Montillo está longe dos presos e tenta escrever uma outra história: a de campeão brasileiro. E o final só será revelado no próximo dia 5 de dezembro, quando acontece a última rodada do Brasileirão.


Montillo celebra aniversário de 5 anos. O tema? Claro, futebol (Foto: Reprodução)

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